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Outono especial...

Este ano de 2017 o outono chega tarde, sem chuva e com umas temperaturas muito acima do normal,  ante-ontem estivemos a 30º C!!!  As folhas das árvores caducas ainda não caíram e nós estamos aproveitando para adiantar o trabalho. Podando e cobrindo o solo com os troncos e ramas das árvores, como manda a permacultura.
Deixo aqui umas fotos muito bonitas!

Cogumelos silvestres

Catando castanhas

 Loureiro gigante

Maracujá (maracuyá,  pasionaria, parchita, Passiflora edulis) a esta época do ano!!!

Chuchu (chayote)  no portao

Planta do tabaco dentro do invernadeiro

Planta da Cúrcuma

caquizeiro

  o primeiro caqui

vista da nogueira e castanheiro

Preparando o terreno; limitando as zonas de passo, cobrindo o solo  com troncos e ramas das árvores cortadas 

Nendo Dango com jornal (periódico)

Neste artigo, uma nova versao do Nendo Dango de Fukuoka. Agora com jornal (periódico), que também pode ser usado em zonas que foram afetadas por incêndios.

Ana Maria Primavesi- interpretando o solo

A chuva que cai do céu não faz a planta crescer. A planta cresce da água que penetra na terra.

A adubação unilateral é uma coisa que estraga muito a terra porque nós botamos só três elementos e gastamos vinte e cinco. No clima temperado, eu posso me dar ao luxo de até 20 anos botar só NPK e não vou sentir a falta de micronutrientes; agora, nos nossos solos o problema já é diferente e os micronutrientes logo estão faltando, de modo que eu não posso deixar uma cultura completamente sem eles.

Numa mata, a infiltração se dá em 4 minutos. Num campo de milho, em 240 minutos. Agora, se é ladeira, a água não fica esperando aqui em cima, ela escorre. E temos outro problema hoje em dia: em cima de pasto ou de terras cultivadas, a ascensão do ar pode atingir até 80 quilômetros por hora. As nuvens vão passando em cima, como numa almofada de ar, e quando chegamos ao mato, a ascensão é, de repente, só de 4 quilômetros.

Quem vive na Amazônia sabe que lá, do meio dia às 15 horas, é proibido o voo de pequenos aviões sobre a mata porque o pequeno avião não pode subir mais do que 1200 metros e o perigo de cair é muito grande. Ele só pode andar por cima da mata quando a ascensão do ar é maior - e justamente aquela é a hora que chove na Amazônia. Como a chuva é muito forte, o pessoal, se combina um encontro, combina depois da chuva porque ela é tão regular que a gente sabe: nessa hora vai chover, depois da chuva a gente se encontra.

Já no nordeste, perguntam: é um fenômeno natural? Não, não é. Temos muita culpa pela seca. O fenômeno é resultado da destruição da paisagem, e que nós temos culpa. Muita gente diz: é porque a chuva não passa pela serra, e por isso aqui há o polígono da seca. Também não é bem certo assim porque quem faz os levantamentos dos solos sabe perfeitamente que tem lá lateritos e podzóis, e estes não se formam só em regime de seca . Antigamente o regime era outro. E a serra sempre existiu. A culpa não é da serra, a culpa é da destruição da paisagem; quando a paisagem já está destruída é que temos a má distribuição das chuvas e por causa disso só nuvens muito pesadas conseguem descer quando a ascensão do ar é violenta. Se a terra está com a superfície compactada, encrostada, adensada, então a água escorre. Não há possibilidade da água infiltrar, e que todos fiquem cientes disso:

A chuva que cai do céu não faz a planta crescer. A planta cresce da água que penetra na terra.

E, por fim, se a planta recebe água mas não aproveita, é porque é deficientemente nutrida, pois, quanto pior a nutrição da planta, tanto mais água ela gasta para formar um quilo de substrato.

La lluvia que cae del cielo no hace que la planta crezca. La planta crece del agua que penetra en la tierra.

La fertilización unilateral es algo que estropea mucho la tierra porque nosotros tres elementos y gastamos En el clima templado, puedo darme el lujo de hasta 20 años poner solo npk y no voy a extrañar micronutrientes; ahora, en nuestros suelos el problema ya es diferente y los micronutrientes pronto están faltando, de modo que yo 

no Puedo dejar una cultura completamente sin ellos.

En un bosque, la infiltración se da en 4 MINUTOS. En un campo de maíz en 240 minutos. Ahora, si es una colina, el agua no se espera aquí arriba. Y tenemos otro problema hoy en día: sobre pasto o tierras cultivadas, el ascenso del aire puede alcanzar hasta 80 kilómetros por hora. Las nubes van arriba, como en una almohada de aire, y cuando llegamos al bosque, la ascensión es de repente sólo de 4 kilómetros.

Quien vive en el amazonas sabe que allí, de mediodía a las 15 horas, está prohibido el vuelo de pequeños aviones sobre el bosque porque el pequeño avión no puede subir más de 1200 metros y el peligro de caer es muy grande. Sólo puede caminar sobre el bosque cuando la subida del aire es más grande - y justamente esa es la hora que llueve en el amazonas. Como la lluvia es muy fuerte, el personal, si combina una cita, combina después de la lluvia porque es tan regular que la gente sabe: a esa hora va a llover, después de la lluvia nos encontramos.

Ya en el noreste, preguntan: es un fenómeno natural? No, no lo es. Tenemos mucha culpa por la sequía. El fenómeno es el resultado de la destrucción del paisaje, y que nosotros tenemos la culpa. Mucha gente dice: es porque la lluvia no pasa por la sierra, y por eso aquí está el polígono de la sequía. Tampoco es correcto, porque quien hace las retiradas del suelo sabe perfectamente que tiene allí y podzóis, y éstos no se forman sólo en régimen de sequía. Antiguamente el régimen era otro. Y la sierra siempre existió. La culpa no es de la sierra, la culpa es de la destrucción del paisaje; cuando el paisaje ya está destruido es que tenemos la mala distribución de las lluvias y por ello sólo nubes muy pesadas pueden bajar cuando la subida del aire es violenta. Si la tierra está con la superficie comprimida, incrustada, adensada, entonces el agua gotea. No hay posibilidad de que el agua infiltrar, y que todos sean conscientes de ello:

La lluvia que cae del cielo no hace que la planta crezca. La planta crece del agua que penetra en la tierra.

Y, por último, si la planta recibe agua pero no aprovecha, es porque es mal nutrida, pues, cuanto peor la nutrición de la planta, tanto más agua se gasta para formar un kilo de sustrato

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